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sexta-feira, 23 de dezembro de 2005
Cogitações
Frequentemente assalta-me a ideia de que quem agora nos abandonou está a trair a memória do meu pai, na verdade a traí-lo, uma vez que julgando-os amigos partilharam connosco momentos aparentemente felizes e lhes foi permitido confraternizarem com ele e connosco, sentarem-se à mesma mesa, partilharem o calor de uma refeição e serem o alvo constante do seu esmero e preocupação. Todos esses sinto indignos do carinho e atenção que lhes prestou durante a sua estadia terrena e, quando a mágoa passar, mais não serão do que ténues pontos nas nossas memórias até se apagarem por completo. Quem seriam afinal?
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Um grande abraço apertado L. Que este natal passe sereno e leve por ti!
ResponderEliminarBeijos
Muito obrigada, querida P. Um óptimo Natal para ti com muita baba de camelo ;-)
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