Que consigamos rir no meio da adversidade
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terça-feira, 24 de dezembro de 2013
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Dia primeiro
Dia primeiro de nada fazer. Dia primeiro sem obrigações, pautas, actas, papeladas inúteis que consomem tempo e energia. Dia primeiro sem balelas nem conversa mole nem obrigação de bons dias sem vontade. Dia primeiro de sentir os dias e o tempo, de abençoar o sol de inverno e de deixar à porta de casa o capote de dias pesados, a capa das incertezas. Dia primeiro de sentir Natal. Dia primeiro de sorrisos e carinho. Bem-vindo, dia primeiro.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
E lá fora, o frio
Sou um bocado obsessiva nos
gostos. Se gostar de uma camisola de determinado modelo tenho vontade de
comprar mais duas de cor diferente. O mesmo aplica-se a outras peças de roupa,
acessórios ou seja o que for do que gosto, à excepção de uma ou outra coisa que
por decoro não vou aqui referir. Nessa mesma medida se gostar muito de uma
cidade ou país tenho sempre vontade de voltar. Berlim ou Londres, Cabo Verde ou
Brasil são destinos a que regressaria assim a vontade me permitisse, quase
sempre portanto, e a partir de agora quase nunca, sendo que o ‘quase’ é um
acessório absolutamente ilusório nesta minha nova condição de depauperada. Quando
fui a Munique num Dezembro passado e descobri os mercados de Natal passei a ter
uma nova obsessão: mercados de Natal. Sempre que chega esta altura do ano, lá
para os fins de Novembro, cresce em mim uma vontade imperiosa de me aconchegar
num cachecol, atafulhar-me em casacos felpudos, gorros e luvas e perder-me
entre a multidão, beber um Glühwein bem quente, enquanto as pessoas se passeiam
mercado acima mercado abaixo numa romaria colorida e perfumada, e deixar-me
envolver por momentos nessa que se diz ser a magia do Natal. Nada disto pode
parecer muito mal excepto se se souber que sou mulher de sol e luz, portadas
abertas e janela no basculante até o sol se esconder e que encontra amparo em
dias tépidos ou escaldantes, o bálsamo verdadeiro que afasta cansaço, stress,
angústia. Muito. Quase tudo. Mas obsessão é obsessão e até ontem apetecia-me um
mercado de Natal e até ontem porque quando pus o nariz de fora à noite e senti
o vento cortante em frente à basílica numa noite de breu gelada e impiedosa sem que cachecóis, casacos e gorros me pudessem valer, percebi de que são feitos os sonhos, de sonhos
apenas. Manias revestidas de grinaldas de fantasia. A realidade é outra coisa.
domingo, 11 de dezembro de 2011
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Plano verdadeiramente produtivo para um dia invernoso
Esticar-me no sofá, ler, acender a lareira, comer. A ordem dos factores é arbitrária, logo posso começar por ler, a seguir esticar-me no sofá, comiscar algo, acender a lareira ou acender a lareira, esticar-me no sofá, ler e comer ou ainda comiscar algo, acender a lareira, esticar-me no sofá e ler os meus presentes de Natal. Vida boa.
sábado, 25 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Com os dias contados
É velho, é gordo, usa sempre a mesma roupa, só trabalha dois ou três dias por ano, nada que abone em favor dele, nos tempos que correm há que trabalhar muito, estar muito ocupado e cumprir tarefas múltiplas com afinco, velocidade e stresse, muito stresse, tem barba, não apara ou retoca as sobrancelhas e, ainda por cima, como se as características citadas não fossem o suficiente, é míope.
Tem o péssimo hábito de andar permanentemente de barrete, igual se em casa ou na rua, aparentemente não se coíbe de coisa alguma entre estranhos, usa botas altas, o que, embora seja tendência corrente entre o público feminino seguidor dos ditames da moda, não torna o velho gordo a mais elegante das criaturas, alguém que o leve a um fashion stylist, não se lhe conhece outra roupa e desconhecem-se-lhe companhias, femininas ou masculinas. Passa a vida rodeado de animais, razão pela qual, muito provavelmente, é parco em palavras e profere ocasionalmente sons monocórdicos e repetitivos, aos três de cada vez.
Pode ser encontrado com mais frequência a partir de Novembro, embora já tenha sido avistado em Outubro, em Dezembro faz aparições frequentes em centros comerciais, na televisão, em revistas, folhetos publicitários, podemos encontrá-lo em esforços hercúleos pendurado em varandas, parapeitos, paredes de prédios e chaminés, mais uma vez, uma figura nada dignificante e pouco abonatória, teme-se acusação de home jacking, serve amiúde como arma de arremesso, uma ameaça constante à vida infantil, nos dias que correm é crime ameaçar crianças, há que lhes deixar fazer tudo o que lhes passa pela cabeça, e continua tranquilo cumprindo as tarefas costumeiras, ano após ano. O velho tem os dias contados, porém.
O velho é velho, nos dias que correm ninguém é velho. O pobre velho ver-se-á em breve num desses programas televisivos que operam verdadeiros milagres e declaram guerra feroz às imperfeições. Veremos o velho de boca aberta, entrapado com um turbante e, se tudo correr como esperado, teremos um velho que já não é velho, igual a todos os outros velhos que já o foram, e com uma lista invejável de plastias: abdominoplastia, rinoplastia, o nariz rotundo é muito pouco elegante, uma blefaroplastia para um olhar mais jovem.
O velho é gordo. Nestes dias, gordura é um pecado quase tão mau e hediondo como a velhice, dois pontos negativos imperdoáveis, velho e gordo. O velho será submetido a um intenso programa de cardio-fitness com um regime alimentar equilibrado com as percentagens sensatas de hidratos de carbono, fibras e proteínas.
O velho e gordo tem o péssimo hábito de ser transportado por renas, nos dias correntes, ninguém é transportado por renas, sob pena de ser processado pelas organizações de protecção dos animais e o velho adora compras, um comprador compulsivo sem comparação, outra falta reprovável particularmente em tempos de crise. O velho além de velho, gordo e comprador compulsivo tem outra característica inadmissível: a generosidade. Com tudo o resto pode viver-se. A generosidade não. O velho tem os dias contados.

Também no Delito de Opinião
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
The Christmas life
Bring in a tree, a young Norwegian spruce,
Bring hyacinths that rooted in the cold.
Bring winter jasmine as its buds unfold -
Bring the Christmas life into this house.
Bring hyacinths that rooted in the cold.
Bring winter jasmine as its buds unfold -
Bring the Christmas life into this house.
Bring red and green and gold, bring things that shine,
Bring candlesticks and music, food and wine.
Bring in your memories of Christmas past.
Bring in your tears for all that you have lost.
Bring in the shepherd boy, the ox and ass,
Bring in the stillness of an icy night,
Bring in the birth, of hope and love and light.
Bring the Christmas life into this house.
Wendy Cope
Um Feliz Natal a todos os que por aqui passam.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Mercados de Natal (14)
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
Natal
É Natal cá em casa.
A lareira acesa.
As gatas a dormir.
A árvore de Natal sóbria,
luzes que brilham,
mínimas como bagos de luz.
A tranquilidade do dia que se embala
definitivamente
nos braços da noite
chuvosa e fria
lá fora.
O crepitar dos corações solitários.
É Natal.
A lareira acesa.
As gatas a dormir.
A árvore de Natal sóbria,
luzes que brilham,
mínimas como bagos de luz.
A tranquilidade do dia que se embala
definitivamente
nos braços da noite
chuvosa e fria
lá fora.
O crepitar dos corações solitários.
É Natal.
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