Há dias em que sinto o apelo da partida mas há dias, ciclicamente presentes, em que apenas me apetece ficar em casa no aconchego do lar, à lareira, saltitando entre o sofá e o cadeirão, pululando entre livros e revistas, fazendo zapping entre um e outro canal televisivo e ficar assim tranquila com esta inquietude, com este desassossego de ser exactamente como sou, ficar assim peripatética neste vaivém entre poisos e lugares, este ínfimo viajar entre livros e folhetos de viagens, este viandar miudinho entre sons e imagens. As almas intranquilas encontram no mais pequeno bulício a placidez do seu espírito.
imagem: Marc Chagall, Le Quai de Bercy.
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ResponderEliminarTambém tenho muitos dias desses.
ResponderEliminarE é tão bom quando podemos aproveitar esse tempo só para nós, para nos reconfortarmos...
É bom mesmo, retemperador que é o que mais necessito. Bjs
ResponderEliminarEu já tinha era saudades tuas... já pensava que tinhas pegado num desses panfletos de viagens e ido passear uns dias! Eu também tenho dias desses eu que quero tudo e não quero nada!
ResponderEliminarQuem me dera, querida Patrícia! Tenho andado por aqui mas sem grande inspiração. Beijocas grandes
ResponderEliminarTantos talentos, Papa. Faz um bordadinho se teu cansaço é intelectual!!!
ResponderEliminarO sol voltou Gláucia, agora vai ficar melhor. Só sei fazer tricot, bordar muito pouco e nem faz muito o meu género :-)
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