Numa ocasião ouvi um cliente habitual comentar na livraria do meu pai que poucas coisas marcam tanto um leitor como o primeiro livro que realmente abre caminho até ao seu coração. Aquelas primeiras imagens, o eco dessas palavras que julgamos ter deixado para trás, acompanham-nos toda a vida e esculpem um palácio na nossa memória ao qual, mais tarde ou mais cedo — não importa quantos livros leiamos, quantos mundos descubramos, tudo quanto aprendamos ou esqueçamos —, vamos regressar.
Carlos Ruiz Zafón, A Sombra do Vento, Dom Quixote.
Carlos Ruiz Zafón, A Sombra do Vento, Dom Quixote.
imagem: Carlos Ruiz Zafón
É verdade. No meu caso, esse livro foi o Rosa, minha irmã Rosa, da Alice Vieira. Devia ter aí uns onze anos, mais ou menos. É um livro de que nunca me esqueci e que guardo com muito carinho.
ResponderEliminarBeijola.
E A Sombra do Vento tem tantas passagens como esta, que nos ficam cá dentro.
ResponderEliminarQue engraçado, ontem comprei o último livro deste autor: "Marina". Gostei tanto de "A Sombra do Vento" que me apeteceu ler mais dele.
ResponderEliminarAh! L., ontem conheci o Aventino e a sua filha. Que senhor mais simpático e agradável! :)
Li este livro num bookring da PA (obrigada, PA!) e gostei tanto que há poucoo tempo comprei um exemplar para mim também. Esse novo, sabe-se lá quando vai cá chegar...
ResponderEliminarO Aventino é um amor sim e a Malu também! E acho lindo viajarem os dois.
Beijos a todas