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sábado, 22 de setembro de 2007

Pelo cheiro é que vamos

Sabe deus, alá e jah, as privações por que passo para, a bem da civilidade, boas maneiras e educação, não cheirar o pão em público ou a comida ou tudo o que se me visita agradável e inquietante pelo olfacto, pescoços inclusive. Ontem dei por mim a cheirar furiosamente o "Público". Começou na escola, quando uma colega abriu o saco dos jornais, e o perfume se espalhou na sala. Continuou no carro e permaneceu em casa. E a dúvida Será de mim? E mais uma investida suave do nariz contra o papel de jornal e, mais uma vez, a procura de uma amostra de perfume e depois um homem com o corpo provocantemente distendido nas páginas centrais anunciando um perfume És tu? Hoje desfeito o equívoco. O jornal pede desculpa por o suplemento ter sido impresso em papel perfumado e o regresso à normalidade neste dia de Setembro que finda com a brisa fininha como um sopro no pescoço com o aroma indelével de fim de Verão.

6 comentários:

  1. Andei por aqui que nem perdigueira :D

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  2. O cheiro normal do papel de Jornal atrai lebres. Técnica pouco utilizada por caçadores, mas que resulta, mas pela curiosidade desse bicho e não pela sabedoria impressa. O bicho é atraído pelo cheiro específico do papel e permanece no local onde o mesmo for "abandonado" durante o tempo que parece ser conveniente para a mira da arma.

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  3. Credo, serei lebre?
    Estou a brincar, o jornal vinha mesmo perfumado :-)

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  4. LOL! Ao menos era uma novidade e tornou o dia diferente ;o)

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  5. Mas como vivo rodeada de gente que não é "perdigueira" como eu, cheguei a duvidar da minha sanidade, olfactiva, neste caso :-)

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