Esqueçamos então a figura controversa, a imagem da mulher desalinhada e desesperada que exibe em palco a tragédia da sua própria vida, patética e decadente, e ouçamos apenas a voz portentosa. Esqueçamos também o seu percurso pessoal e ouçamos o que tem para nos dizer. Love is a losing game, por exemplo, é um hino às adversidades do amor, Back to black, o lamento da perda e do amor infeliz, Wake up alone, a solidão que se abate como o sol poente no quotidiano, Tears dry on their own, um tema perfeito para as mulheres que já experimentaram as lágrimas secar por si, muitas de nós, acredito. Há mais em Amy do que apenas Amy. Existe um sentimento muito feminino, intemporal e transversal de perda, solidão e rejeição. Quanto de nós não é Amy também?
Excepcionalmente hoje no PNETMulher.
Uma vez que não tem voz e que canat de modo sofrível, quanto da mnina Whitehouse não é Product Branding & Marketing?
ResponderEliminarE, depois,
há 'naquilo' qualquer coisa de variedades de casino e de casa de alterne - o tal eterno feminino, se quiser... acentuado pelo decote que acentua, naquela figura, modos e sinais de decadência, as designed.
WiNehouse
ResponderEliminar(desculp!)
Lembra, sem graça, a graça daquele senhor apresentador-ou-isso que acentuava, 'when whore houses were about the music' na apresentação de umas vistosas das tais, mas estas, com voz e 'força', apesar de o referencial para comentário ser encenação - http://www.youtube.com/watch?v=zYMsA-jv1tw
ResponderEliminarEntão,
ResponderEliminardiga lá onde está a voz portentosa e veja lá se a cantilena não é sofrível.
Pode comparar com a companheira de palco apesar de também ser fraquita...
A mnina Winehouse vende o que você própria produz e lhe atribui - uma construção mítica e a compensação da desgraça imaginária.
http://www.youtube.com/watch?v=2vfdl7-E80Q
ResponderEliminar...e ruído, claro!
ResponderEliminar(desculpe se estive a maçar)
Obviamente refiro-me a Amy Winehouse quando está sóbria, e esses serão de há uns tempos a esta parte momentos muito raros. De qualquer forma, reitero o que disse. Nesses de sobriedade há uma voz portentosa.
ResponderEliminarEu sempre tive uma tendência estranha para gostar de músicos/interpretes em decadência psicológica...com grandes vozes e quase sempre desiquilibrados à beira de um precipício.
ResponderEliminarE é claro que tenho uma grande quantidade de Amy dentro de mim.
Ora bem ;-)
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