Há dias em que me fogem palavras
e se me escapam frases.
Tento alinhavá-las como Lobo Antunes,
ceifo-lhes as vírgulas como Saramago,
desencanto uma tirada irónica como Mário de Carvalho
e remeto-me ao mais profundo silêncio
silêncio dos silêncios
prenhe de sinónimos puídos
e sons desengonçados
que se repetem como o eco
em gargalhada desabrida
desta que se ficou
sem palavras
nem frases.
e se me escapam frases.
Tento alinhavá-las como Lobo Antunes,
ceifo-lhes as vírgulas como Saramago,
desencanto uma tirada irónica como Mário de Carvalho
e remeto-me ao mais profundo silêncio
silêncio dos silêncios
prenhe de sinónimos puídos
e sons desengonçados
que se repetem como o eco
em gargalhada desabrida
desta que se ficou
sem palavras
nem frases.
take your time ..
ResponderEliminar:) kiss
Bonito.
ResponderEliminarBeijos
Inspirador ...
ResponderEliminarTantos dias quantos os que não nos importamos de esperar que volte a tê-las, Leonor. :-)
ResponderEliminarSe quando ficas sem palavras te sai isto...
ResponderEliminarBeijo!
ResponderEliminarObrigada. Nos dias em que nos apetece desancar no mundo nada como procurar outras palavras. Entretanto passou e tive um bom dia e uma tarde muito óptima. Prometo que vai haver textos sem palavras fugidias.
ResponderEliminarBeijos
Pois eu acho que podem continuar a fugir-te as palavras e as frases... o que não te foge nunca é a qualidade da escrita, mesmo sem algumas delas. :-)
ResponderEliminarObrigada, Ana, achas que está na altura de pensar num livro? Todo lindinho com badanas e capas a cheirar a novo? :-)
ResponderEliminarNão tenho dúvidas, Leonor. Avança!
ResponderEliminarUma leitora, pelo menos, terás de certeza: eu.