Somos todos imortais até um dia o telefone tocar. Da Teresinha guardo também a memória de quem sou. Sempre presente na vida dos meus pais com carinho e entusiasmo, almoços e jantares em comuns, partilha, comemorações, algumas lágrimas e muitas muitas décadas de vida e de amizade genuína e dedicada, cuidada reciprocamente. Dela guardo o beijo desajeitado e aflito naquele dia de Setembro menino e o beijo luminoso e florido no aniversário que se anunciou afinal ser o último. A ela devo parte do meu amor aos felinos e nela sempre admirei a capacidade de viajante intrépida e incansável, sempre pronta a ir longe, sempre longe, para depois regressar com peripécias e fotografias. Partiu agora para uma viagem de onde não se saberá paradeiro, sem peripécias ou fotografias. Imortais somos sempre até um dia o telefone tocar.
Somos todos imortais até um dia o telefone tocar.
ResponderEliminarTão verdade, tão verdade... Um grande abraço, Leonor.
abraço*
ResponderEliminarUm grande abraço, Leonor
ResponderEliminarBela homenagem à Teresinha, que tinha em si uma amiga.
ResponderEliminarUm abraço.
Do outro lado do toque um novo eixo de tempo.
ResponderEliminarum abraço
Beijos grandes e abraço apertadinho.
ResponderEliminarObrigada a tod@s pelas palavras e afecto.
ResponderEliminarBeijinhos
Beijo, Leonor.
ResponderEliminarRaio de telefones...