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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Nada

Cansada, exausta, extenuada abeiro-me do computador, quem sabe não sairá algo, esperança vã que me tem acalentado o espaços mínimos em que lazer se me permite, e impaciente vou procurando as palavras, chamo-as baixinho como a um gato, exactamente como um gato, ficam lá onde estão, acredito que imperturbáveis, nada sinto em meu redor, nem o restolhar mansinho das palavras quando chegam, silêncio, apenas silêncio, das palavras nada.

2 comentários:

  1. Por isso é que eu não gosto de gatos, Leonor. Se as chamasse como a um cachorro elas não ficavam lá onde estão. E pelos vistos não ficaram. ;D

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  2. Eu continuo a gostar deles, mas concordo, se fossem cão não andava aqui à cata delas, Mike. Ainda bem que regressou :-)
    Beijinho

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