Creio, Leonor, que o sistema foi engendrado no gabinete de dois ou três «filósofos» ou «poetas» da educação, sem nenhum contacto com a realidade, e toscamente burilado, depois, por técnicos do próprio ME. Os primeiros projectos que vi, até erros matemáticos crassos tinham nas fichas. Julgo que a Maria de Lurdes Rodrigues só recentemente terá contactado directamente com o modelo, até muito tarde tendo feito fé no seu estado-maior. Foi uma concepção apressada, retalhada, sem uma lógica sólida, de inspiração vagamente empresarial e sem qualquer preocupação de aproximação a esquemas já testados, designadamente a nível internacional. Quando se querem fazer reformas com ideias superficiais, é no que dá.
Esta minha pergunta é mais um desabafo do que outra coisa. É lógico e óbvio que Maria de Lurdes é a 'testa de ferro' mas tudo é/foi concebido em gabinetes com cálculos muito rigorosos para poupar dinheiro, por um lado, e por outro, a intenção clara de granjear votos e pôr na ordem a classe docente para passar a imagem de rigor de um governo que veio salvar o país do caos educativo. Claro que, como qualquer coisa que se faça sem objectivos genuínos de melhoramento, o caos instalou-se. Não era preciso ser génio para se pereceber que o modelo inicial de avaliação era inexequível e que o simplex é uma grande porcaria, que me desculpem.
Er... Chama-se Maria de Lurdes Rodrigues e não é «energúmeno». Quando muito é «(a)», tem a ver com género.
ResponderEliminarQue eu saiba "o" não é capaz de parir. Deve ter sido "a". ;)
ResponderEliminarCreio, Leonor, que o sistema foi engendrado no gabinete de dois ou três «filósofos» ou «poetas» da educação, sem nenhum contacto com a realidade, e toscamente burilado, depois, por técnicos do próprio ME. Os primeiros projectos que vi, até erros matemáticos crassos tinham nas fichas. Julgo que a Maria de Lurdes Rodrigues só recentemente terá contactado directamente com o modelo, até muito tarde tendo feito fé no seu estado-maior. Foi uma concepção apressada, retalhada, sem uma lógica sólida, de inspiração vagamente empresarial e sem qualquer preocupação de aproximação a esquemas já testados, designadamente a nível internacional. Quando se querem fazer reformas com ideias superficiais, é no que dá.
ResponderEliminarEsta minha pergunta é mais um desabafo do que outra coisa. É lógico e óbvio que Maria de Lurdes é a 'testa de ferro' mas tudo é/foi concebido em gabinetes com cálculos muito rigorosos para poupar dinheiro, por um lado, e por outro, a intenção clara de granjear votos e pôr na ordem a classe docente para passar a imagem de rigor de um governo que veio salvar o país do caos educativo. Claro que, como qualquer coisa que se faça sem objectivos genuínos de melhoramento, o caos instalou-se. Não era preciso ser génio para se pereceber que o modelo inicial de avaliação era inexequível e que o simplex é uma grande porcaria, que me desculpem.
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