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quarta-feira, 10 de março de 2010

O cabo dos trabalhos

Acabei de ser hoje fiel proprietária de um cabo VGA. Sem ele, pelo que foi comunicado, não haverá projectores para ninguém na Escola, assim como quando alguém vai jantar fora e tem de levar o seu próprio talher e guardanapo, um banco se se quiser sentar à mesa, papel higiénico caso queira usar a casa de banho. O choque tecnológico socrático e as acções de formação em Tecnologias de Informação - e quantas- revelaram-se ineficazes quanto ao uso destes cabos. Ao que parece, suicidam-nos a uma velocidade vertiginosa, um verdadeiro mistério, já que são robustos e não têm ar de ceder à primeira. Se eu quiser usar um projector nas minhas aulas tenho de levar o cabo também. Não é giro? Já comprei muitas coisas para que pudesse dar aulas condignamente, livros, cds, leitores de cds, dicionários, manuais, filmes, e outras coisas mais, mas um CABO? Amanhã iniciarei uma nova etapa na minha vida profissional, darei uso a um inusitado instrumento de trabalho, um cabo, um cabo VGA, uma porcaria de um cabo. 

10 comentários:

  1. cada vez mais ossos em nosso ofício...

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  2. Parabéns, Leonor! ;-)
    Veja lá o que o choque socrático já fez por si... proprietária dum cabo! (risada)

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  3. Que lindo!
    Acho que também vou comprar um. Enquanto não me disserem que preciso dele para usar os projectores nas aulas sempre posso chicotear alguém que se atravesse nas minhas planificações.

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  4. Pelo que percebi és professora. Ora nós para apresentarmos trabalhos no projector, NÓS, alunos, temos de levar o cabo.

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  5. Ora bem, Martha...

    Não é fantástico, Mike? ;-)

    Tem cuidado, que para chicote é um bocado forte mas se é por causa das planificações não me parece mal :)

    Zuza, a questão é que alguém tem de levar um cabo, neste caso optei por ter um meu. Também já disse aos meus alunos que têm de trazer os seus pcs para a apresentação de trabalhos, se não não dá. É o que temos...

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  6. Ora bem... na minha universidade, que por acaso até é privada, já dei aulas numa sala onde as cadeiras não chegavam para os alunos... já não tenho de levar o meu computador, hoje em dia, e também há por lá cabos, mas já me aconteceu ter de pedir um portátil a um aluno porque o da escola não funcionava.

    Mas, como sou uma optimista, também não queria voltar ao tempo dos anfiteatros e das folhas amareladas que alguns professores me liam, sem sequer olhar para a minha cara e acredito que tudo isto vai melhorar!

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  7. Vamos acelerar!!!

    A pedido dos seguidores, e porque a história de Alice ainda só agora começou, vamos acelerar a publicação dos capítulos.

    A partir de hoje , irei postar um capítulo por dia.

    E porque toda a história é uma montanha russa, o final ...poderá ser uma surpreendente e motivadora surpresa.

    Obrigada a todos os que me seguem.
    Um convite especial para quem ainda não visitou a história de Alice
    Mais logo o capítulo 7
    lá no

    ... continuando assim...

    bj
    teresa

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  8. Mas um portátil é compreensível. Mas se os projectores já estão incluídos na própria sala, tal como as colunas, não se compreende que não haja cabo para ligar o projector e as colunas. É material que está a ser desperdiçado tudo pela falta de um cabo...

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  9. Isso era num mundo ideal, Zuza. tenho de requistar os projectores com antecedência, ir buscá-los antes das aulas a um pavilhão e literalmente alombar com eles, os meus livros e livros de ponto até aos monoblocos que estão no campo de jogos, quer faça chuva, quer faça sol. No fim da aula devolvê-los. Estou muito farta.
    A história do cabo é porque, pelos vistos, estragaram tantos ou tão poucos desde o início do ano que agora a regra é esta.

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  10. ah ah adorei a imagem loll resolveu logo o problema loll

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