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Recebi um do Japão com o Monte Fuji e lembrei-me como o meu pai gostaria de o ter visto ou, antes, como eu gostaria de partilhar com ele este pequeno nada. Regressou de mansinho aquela saudade de não ter o meu querido pai para lhe mostrar o postal, um simples postal Papá, olha o que recebi hoje. Pegá-lo-ia com todo o cuidado, observá-lo-ia de um lado e de outro, tendo atenção ao selo e dir-me–ia algo como Que interessante! Depois imagino-o a dizer-me para o não esquecer Olha o teu postal. Leva-o, filha. Fica por aí e ainda o perdes. Nada como os nossos pais e mães, claro, para nos conhecerem as particularidades. O resto já se sabe. Esta saudade permanente. As lágrimas do luto lavam a alma. O luto sem lágrimas aloja-se em nós como um silêncio profundo.
Da Finlândia chegou-me um postal que fixei entre os restantes. Contra as túlipas amarelas um dizer que dedico à Cláudia, à Ana e à Joana.
Legenda: Vira os olhos para o sol e não verás as sombras.
E beijos para ti!
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(PS - tu não vens a Lisboa com regularidade?? Podiamos combinar qq coisita....)
Obrigada, amiga. :-)
ResponderEliminarBeijos para vocês.
ResponderEliminarFantasminha, vou a Lisboa com facilidade pois, se bem que agora vem uma fase complicada de trabalho.
Também estou a adorar o Postcrossing, e é interessante falares sobre cada povo ter a sua tendência para enviar o mesmo tipo de postais, pois eu já tenho uns quantos da Finlândia (10 talvez?) e só tenho 2 de paisagens.
ResponderEliminarAdorei o postal das túlipas amarelas! :)
Se/quando quiseres e puderes, avisa e combinamos um cafézito ou jantarinho, conformo o tempo disponível :)
ResponderEliminar(de qq modo eu daqui a 2 semanas vou de férias, yupi!)
Se/quando quiseres e puderes, avisa e combinamos um cafézito ou jantarinho, conformo o tempo disponível :)
ResponderEliminar(de qq modo eu daqui a 2 semanas vou de férias, yupi!)
Quando, nos seus textos, leio o que disse ou diria o seu pai, revejo-o com tanta nitidez! Não sei se pela clareza e ternura das suas palavras, se por ter tido o privilégio de o ter conhecido...o que sei é que me aperta uma saudade...dele e do tempo em que os seus pais e os meus trabalhavam juntos, em que conviviamos quase diariamente, enquanto a si só cabia a tarefa de crescer e encantar-nos...
ResponderEliminarObrigada pelas suas palavras tão bonitas, Milucha.
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