João Figueiredo, secretário de Estado da Administração Pública, afirmou hoje a propósito do decreto-lei a implementar para justificação das faltas de doença pelos funcionários públicos que o dito funcionário deverá justificar a sua falta ao serviço por incapacidade temporária com uma declaração emitida "pelas entidades competentes do Serviço Nacional de Saúde, que se tornará o único meio de prova idóneo para justificar faltas por doença". Resta saber quantos, mas quantos dias ou semanas vão precisar para o fazer.
Como não vou a médicos do Serviço Nacional de Saúde quando estou doente, dada a morosidade, fiquei a saber que estou perdida nas mãos de mentirosos desprovidos de idoneidade e decidi já que para a próxima vez que me fizerem um diagnóstico digo que é tudo mentira, que quem sabe são os outros, atestado de incompetência semelhante ao que é quotidianamente passado aos professores.
A carreira docente dividir-se-á em duas e os médicos também: os idóneos, que trabalham para o SNS, e os outros que, pelos vistos, não têm competência para atestar a doença dos seus pacientes e isto já para não falar do Estado que desconhece quem são e quanto ganham uns milhares largos dos seus funcionários. Por favor, se virem o AfuradaMan chamem-no urgentemente. Alguém tem de dizer uma palabra a estes senhores e não é para lhes perguntar Tendes café?
Como não vou a médicos do Serviço Nacional de Saúde quando estou doente, dada a morosidade, fiquei a saber que estou perdida nas mãos de mentirosos desprovidos de idoneidade e decidi já que para a próxima vez que me fizerem um diagnóstico digo que é tudo mentira, que quem sabe são os outros, atestado de incompetência semelhante ao que é quotidianamente passado aos professores.
A carreira docente dividir-se-á em duas e os médicos também: os idóneos, que trabalham para o SNS, e os outros que, pelos vistos, não têm competência para atestar a doença dos seus pacientes e isto já para não falar do Estado que desconhece quem são e quanto ganham uns milhares largos dos seus funcionários. Por favor, se virem o AfuradaMan chamem-no urgentemente. Alguém tem de dizer uma palabra a estes senhores e não é para lhes perguntar Tendes café?
Que mais nos irá acontecer?
ResponderEliminarOntem estava com um humor de cão, Milucha, acho que isto está mesmo a raiar o insulto. Há quem falte sem necessidade, todos sabemos, há médicos que passam atestados sem as pessoas estarem doentes, mas o que há-de ser de nós, que só os usamos em casos de extrema necessidade? E porque não vão então verificar os atestados médicos? Nestes dezanove anos de docência terei recorrido ao atestado médico por doença umas seis vezes. Não meti os dias de nojo por morte do meu pai, não os meti em 2004 pela morte do meu primo. Outra coisa preocupante é que o artigo 102 só vai passar a ser usado fora dos tempos lectivos. Pergunto-me, se acontecer um imprevisto, se a minha mãe ou o Hélder precisarem de mim, faço o quê? Tenho uma falta injustificada? Beijinhos
ResponderEliminar"I'm sick & tired of hearing things from
ResponderEliminarUptight, short-sighted, narrow-minded hypocrits.
All I want is the truth.
Just give me the TRUTH!!!"
Não, essas palavras não são minhas, são de John Lennon. Mas concordo strongly!!
Como concordo com o J. Lennon!
ResponderEliminarDigam a verdade de uma vez por todas. Estou cansada, saturada de ouvir atirar as culpas para os professores e funcionários públicos; eles, sempre eles e só eles... Há médicos que prevaricam? Então vejam quem são e façam o que tem que ser feito.Ou vamos ter que ir às seis/sete da manhã para o centro de saude para se ser visto pelo médico de família e obter o respectivo atestado? ...
Os alunos estão mal preparados? Então por que não se constituem turmas mais pequenas em vez de turmas com 30 e às vezes mais alunos? Por que não se olha para os programas do 1º ciclo? Por aí é que se deve começar. Mas não, o que interessa ao ministério é que os professores trabalhem até bem tarde, quanto mais tarde melhor...
Já pensaram que a profissão de professor é uma profissão desgastante? Não, a srª ministra não pensa... deve ter sido sempre prof. universitária... e é pena, é até quase insultuoso o modo como fala da situação dos professores, da sua progressão na carreira, das reformas... Haja Deus!