Há um ano pegaste na tua dor e resolveste partilhá-la connosco. Ao longo de um ano, foste enchendo os nossos dias de recordações, histórias, poemas, apontamentos, imagens. O teu pai esá hoje mais presente do que nunca, porque através de ti tocou as vidas de pessoas que nunca o conheceram e que através de ti aprenderam a amá-lo. Este blog fez e faz-me reflectir profundamente na minha relação com o meu pai e a valorizá-la (ainda) mais. * O sofá não está vazio. Obrigada, Leonor.
Sorry Leonor, I just left one on the interior post of 2005, because when I came here, there was no comment box,strangely. Now, it feels like an intrusion, because that was then and this is now.
Fiquei sem palavras e com os olhos húmidos. Estou certa que o meu pai também terá aprendido a amar-vos e tenho ainda mais certeza de que estará profundamente grato pelo carinho e apoio que me/nos foram dando ao longo deste ano. Beijos grandes
Querida Papalagui, gostava muito de poder mandar-te umas palavrinhas, mas tem de ser por e-mail. Podias enviar-me uma mensagem para mensagenscarlota@yahoo.com, para eu ter acesso a um endereço de e-mail teu? Obrigada. Uma beijola grande.
Já fez um ano? Um beijo muito amigo, tb à querida Teimosita, por nos terem dado, a Nônô e ela, tanto para partilhar, neste tempo em que a saudade foi maior e essa partilha pode ter tornado a saudade um pouco mais leve. Eu, q guardo do seu querido pai memórias vivas, muitas, não tenho como agradecer ter podido revivê-las, com saudade mas com alegria,estando aqui convosco,sentindo-o sempre presente. Um abraço muito grande.
Carlota, envia para aqui mrs.spock arroba clix.pt. Depois dou-te o outro mail mas obriagad desde já.
Milucha, o blogue é que faz uma ano, o mau pai partiu há 13 meses exactamente, a 2 de Setembro. Acho que onde estará terá assistido com orgulho a estas nossas conversas.
E vazio continuará mas só fisicamente... Quantas vezes aqui, neste lugar, ouço os seus comentários, vejo o seu sorriso malandro... Também eu, ao longo deste ano , fui guardando no coração tantas palavras amigas, tanta solidariedade, tanta ternura! E como estou grata por isso! Será que há um ditado "os amigos dos meus filhos meus amigos são"? Um beijo para todos vós com muito carinho
Pra mim foi muito importante vir dar aqui, pois me ajudou imensamente a elaborar melhor minha perda. Por outro lado, há uma solidariedade e uma força tão grandes no vínculo dos náufragos... Um beijo e um abraço forte para vocês duas, papalagui e teimosita.
Eu espero que exista mesmo o ditado que a tua mãe fala, L., porque eu gostava muito de ser amiga dela também :)
E também tenho muitas saudades tuas, isto de agora só passar a correr pela blogosfera, nem dá para nada.... Mas penso em ti todos os dias! A ver se te envio um mail para contar uma coisa :)
Eu sei, Nônô, que o seu pai partiu em Setembro. Estou atenta ao blogue. Sempre. Mas acabo por fundir ( não confundir) um e outro. E gosto de recordar o seu pai através do blogue.Bjinhos para si e para a Teimosita.
O sofá vazio, o talher a menos nas refeições, os apartes que não se escutam mais: são esses pequenos pormenores que doem mais. Mas, como diz o poema de José Luís Peixoto: «enquanto houver memória, seremos sempre cinco na mesa» (cito d cor). Um grande, apertado e ternurento abraço.
Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.
Há um ano pegaste na tua dor e resolveste partilhá-la connosco. Ao longo de um ano, foste enchendo os nossos dias de recordações, histórias, poemas, apontamentos, imagens. O teu pai esá hoje mais presente do que nunca, porque através de ti tocou as vidas de pessoas que nunca o conheceram e que através de ti aprenderam a amá-lo. Este blog fez e faz-me reflectir profundamente na minha relação com o meu pai e a valorizá-la (ainda) mais. * O sofá não está vazio. Obrigada, Leonor.
ResponderEliminar* http://www.bookcrossing.com/forum/10/3791810
ResponderEliminarSorry Leonor, I just left one on the interior post of 2005, because when I came here, there was no comment box,strangely.
ResponderEliminarNow, it feels like an intrusion, because that was then and this is now.
PS- I Echo Ana's words, thank you Ana. And thank YOU leonor!
ResponderEliminarUm grande beijo para ti! Porque nada mais há a dizer...
ResponderEliminarUm grande beijo Leonor.
ResponderEliminarFiquei sem palavras e com os olhos húmidos. Estou certa que o meu pai também terá aprendido a amar-vos e tenho ainda mais certeza de que estará profundamente grato pelo carinho e apoio que me/nos foram dando ao longo deste ano. Beijos grandes
ResponderEliminarNão posso dizer mais do que a ana disse.
ResponderEliminarMil beijos para ti, querida L.
Querida Papalagui, gostava muito de poder mandar-te umas palavrinhas, mas tem de ser por e-mail.
ResponderEliminarPodias enviar-me uma mensagem para mensagenscarlota@yahoo.com, para eu ter acesso a um endereço de e-mail teu? Obrigada.
Uma beijola grande.
Já fez um ano? Um beijo muito amigo, tb à querida Teimosita, por nos terem dado, a Nônô e ela, tanto para partilhar, neste tempo em que a saudade foi maior e essa partilha pode ter tornado a saudade um pouco mais leve.
ResponderEliminarEu, q guardo do seu querido pai memórias vivas, muitas, não tenho como agradecer ter podido revivê-las, com saudade mas com alegria,estando aqui convosco,sentindo-o sempre presente.
Um abraço muito grande.
Carlota, envia para aqui mrs.spock arroba clix.pt. Depois dou-te o outro mail mas obriagad desde já.
ResponderEliminarMilucha, o blogue é que faz uma ano, o mau pai partiu há 13 meses exactamente, a 2 de Setembro. Acho que onde estará terá assistido com orgulho a estas nossas conversas.
Fantasminha, tenho muito saudades tuas.
Beijos grandes a tod@s
E vazio continuará mas só fisicamente... Quantas vezes aqui, neste lugar, ouço os seus comentários, vejo o seu sorriso malandro...
ResponderEliminarTambém eu, ao longo deste ano , fui guardando no coração tantas palavras amigas, tanta solidariedade, tanta ternura! E como estou grata por isso!
Será que há um ditado "os amigos dos meus filhos meus amigos são"?
Um beijo para todos vós com muito carinho
A teimosita é a minha mãe :)
ResponderEliminarPra mim foi muito importante vir dar aqui, pois me ajudou imensamente a elaborar melhor minha perda. Por outro lado, há uma solidariedade e uma força tão grandes no vínculo dos náufragos...
ResponderEliminarUm beijo e um abraço forte para vocês duas, papalagui e teimosita.
Um beijinho grande amiga.
ResponderEliminarEu espero que exista mesmo o ditado que a tua mãe fala, L., porque eu gostava muito de ser amiga dela também :)
ResponderEliminarE também tenho muitas saudades tuas, isto de agora só passar a correr pela blogosfera, nem dá para nada.... Mas penso em ti todos os dias! A ver se te envio um mail para contar uma coisa :)
Portanto, um beijinho grande vai imediatemente para a teimosita tambem. Força e sempre 'looking upwards'!
ResponderEliminarUm abraço de solidariedade,Leonor!
ResponderEliminarA minha filha também é Leonor...Gostei da tua página.
Obrigada, Dulcineia e bem-vinda.
ResponderEliminarEu sei, Nônô, que o seu pai partiu em Setembro. Estou atenta ao blogue. Sempre. Mas acabo por fundir ( não confundir) um e outro. E gosto de recordar o seu pai através do blogue.Bjinhos para si e para a Teimosita.
ResponderEliminarO sofá vazio, o talher a menos nas refeições, os apartes que não se escutam mais: são esses pequenos pormenores que doem mais. Mas, como diz o poema de José Luís Peixoto: «enquanto houver memória, seremos sempre cinco na mesa» (cito d cor). Um grande, apertado e ternurento abraço.
ResponderEliminarO poema do José Luis Peixoto foi o primeiro post deste blogue e entretanto nunca mais consegui pegar no "Morreste-me". Um beijo grande, Carlos
ResponderEliminarAUSÊNCIA
ResponderEliminarPor muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade