A Gláucia foi das primeiras pessoas a comentar neste blogue no tempo em que ainda nem sequer a minha mãe sabia da sua existência. Imberbe, tímido e uivando de dor assim começou este registo da ausência. Em comum partilhámos essa mesma ausência e sempre achei que nossos pais nos uniram para que juntas fôssemos mais fortes e nos amparássemos na travessia desta fase das nossas vidas, uma ponte de palavras e imagens sobre o caudal tumultuoso desse rio de saudade.
Ontem não havia mar a nos separar e finalmente pudemos dar aquele abraço apertado, aquele beijo carinhoso, partilhar risada e conversa, ver como é linda e doce a Clarinha, falar desse Portugal que eu acho tão direitão, designação que aprendi com elas, falar de cá e do Brasil, de livros e autores, do José Luis Peixoto, omnipresente, dessa língua que nos une, e da sobremesa que faz as delícias da Tuca, da Gláucia e do Rogério: arroz doce. Descobri inclusive que Lisboa tem morros, graças à Tuca, o que me deixou mais perto do meu Brasil e mudou a perspectiva dessa cidade de que ambas tanto gostamos. Ontem tive um dos encontros mais emocionantes de toda a minha vida, ontem foi tão intenso que não cabe nestas palavras. Obrigada a vocês.
foto: Rogério
:)
ResponderEliminarQue bom!
Foi tão bonito!
ResponderEliminarQuerida Papalagui,
ResponderEliminarPra mim também, foi muito intenso. E vou embora levando as melhores lembranças do nosso encontro. És exatamente como eu imaginava: doce e forte. Tudo, aliás, foi permeado por essa sensação tão boa de confirmar os melhores sentimentos.
A receita do arroz doce vai comigo como um pedaço desse meu melhor dia português.
Obrigada por tudo. Já estou pensando nos nossos próximos encontros, na vinda do ano que vem. Bjs
Que lindo esse encontro e a amizade entre vocês.
ResponderEliminarIsto só quer dizer que por trás da mágoa que nos causam alguns acontecimentos, vêm sempre boas emoções. Só não as alcançamos quando nos fechamos em nós próprios... (o que, felizmente, não foi (não é) o teu caso!)
ResponderEliminar:)
Beijola.
Nem mais, Carlota!
ResponderEliminarBeijolas gordas
Foi mesmo mágico! Também adorei. Espero que nos encontremos mais vezes pelos "morros" (colinas) de Lisboa.
ResponderEliminarUm grande beijo.
E eu pude "conhecer-te" guiada pela Carlota!
ResponderEliminarBeijos
Claro, Tuca! :-)
ResponderEliminarAssim vamos indo ao encontro umas das outras, Pitucha. Bjs