Não obstante a polémica na educação, 2008 foi um ano que me trouxe experiências gratificantes, um projecto novo e muito aliciante, outro que vem a caminho, muita harmonia, a prova de que a vida profissional é só mesmo uma parte do todo, e algumas viagens.
Comecei em Março a viajar, na velha Albion, com neve e dezenas de adolescentes à descoberta do mundo além fronteiras, continuei por Abril por terras onde se mitifica ter andado Hamlet, onde até os trolhas são bem parecidos, as livrarias tem livros em Inglês em quantidade admirável e se anda de bicicleta quase mais do que de carro. Em Julho esperavam-me duas semanas em Oxford. Protegida pelas gárgulas, acolhida em livrarias deliciosas no silêncio dos livros e no restolhar das páginas, sentindo o que não se sente em breves escapadinhas nem em estadias de hotel, recolhida algures no countryside com Jasper, um gato preto e felpudo por companhia fugidia, os dias em pleno habitat mostraram-me um quotidiano curioso. Berlim, porventura a cidade que mais fascínio exerce sobre mim, esperava-me em pleno Agosto, bem como o volante de um Trabi rosa-choque que fui conduzindo cidade afora na descoberta de uma outra perspectiva, dias de correria pela urbe para ver o que os turistas não vêem e momentos para me deleitar na cidade europeia mais emblemática do século XX. E férias então. Brasil, já se vê, o local onde retempero forças como em nenhum outro, percorrer a praia com o oceano tranquilo e cálido a beijar-me os pés, os golfinhos em brincadeira no mar, os saguis que consegui conquistar e os companheiros de viagem mais simpáticos com que me cruzei fizeram destas férias um experiência única. E para acabar o ano não há como visitar Mercados de Natal com cidades dentro. Viena, a cidade da valsa, do pai da psicanálise, de Karl Kraus, Canetti, Hundertwasser e Klimt deixou-me a certeza de que as cidades para serem belas têm que ter alma. O que lhe sobra em monumentalidade falta-lhe em alma e acolhimento. E foi num destes périplos que me cruzei com o castiçal que vos deixo. Estava numa igreja em Copenhaga e chamou-me a atenção pela forma singela e redonda, as luzes que se unem na forma circular que podem ser quem quisermos. Que estas luzes nos unam sempre, vos unam a quem desejarem e que 2009 seja um ano pleno.
Comecei em Março a viajar, na velha Albion, com neve e dezenas de adolescentes à descoberta do mundo além fronteiras, continuei por Abril por terras onde se mitifica ter andado Hamlet, onde até os trolhas são bem parecidos, as livrarias tem livros em Inglês em quantidade admirável e se anda de bicicleta quase mais do que de carro. Em Julho esperavam-me duas semanas em Oxford. Protegida pelas gárgulas, acolhida em livrarias deliciosas no silêncio dos livros e no restolhar das páginas, sentindo o que não se sente em breves escapadinhas nem em estadias de hotel, recolhida algures no countryside com Jasper, um gato preto e felpudo por companhia fugidia, os dias em pleno habitat mostraram-me um quotidiano curioso. Berlim, porventura a cidade que mais fascínio exerce sobre mim, esperava-me em pleno Agosto, bem como o volante de um Trabi rosa-choque que fui conduzindo cidade afora na descoberta de uma outra perspectiva, dias de correria pela urbe para ver o que os turistas não vêem e momentos para me deleitar na cidade europeia mais emblemática do século XX. E férias então. Brasil, já se vê, o local onde retempero forças como em nenhum outro, percorrer a praia com o oceano tranquilo e cálido a beijar-me os pés, os golfinhos em brincadeira no mar, os saguis que consegui conquistar e os companheiros de viagem mais simpáticos com que me cruzei fizeram destas férias um experiência única. E para acabar o ano não há como visitar Mercados de Natal com cidades dentro. Viena, a cidade da valsa, do pai da psicanálise, de Karl Kraus, Canetti, Hundertwasser e Klimt deixou-me a certeza de que as cidades para serem belas têm que ter alma. O que lhe sobra em monumentalidade falta-lhe em alma e acolhimento. E foi num destes périplos que me cruzei com o castiçal que vos deixo. Estava numa igreja em Copenhaga e chamou-me a atenção pela forma singela e redonda, as luzes que se unem na forma circular que podem ser quem quisermos. Que estas luzes nos unam sempre, vos unam a quem desejarem e que 2009 seja um ano pleno.
Primeiros a comentar, hahaha, finalmente. :))
ResponderEliminarUm grande ano também para ti, mulher (sim, que já passaste os 25). Tudo de bom para ti e para os teus.
E é de facto um bonito candelabro.
Olá Leonor! Espero q esteja tudo bem consigo! Desejo-lhe um próspero 2009 cheio de saúde e muita felicidade!
ResponderEliminarBjns
Leonor, depois de um ano tão cheio de boas experiências internacionais, só posso desejar-lhe outro ano cheio de boas – ou ainda melhores! – experiências internacionais. São, sem dúvida, dos grandes prazeres que podemos tirar da vida. Um excelente 2009!
ResponderEliminarBoa, Zé, sentia a tua falta :-)
ResponderEliminarObrigada e igualmente, mas diz-me, havia necessidade de dizeres que tenho mais de 25 anos? Francamente...
Quanto ao candelabro/castiçal deste-me mote para mais um post, Viste, em itálico, que bonito? ;-)
Está tudo óptimo comigo, Isa, obrigada, um óptimo 2009 também :)
Obrigada, Luísa, duvido que este ano seja tão bom. Três das exeperiências relatadas foram compromissos profissionais, uma delas repetir-se-á, embora com destino levemente diferente. Adoro viajar, penso permanentemente em sair daqui para fora, viajo muito sentada no sofá também. Beijinhos e um óptimo ano para si e para o Nocturno :)
Plano novo?? Hummmm... :)
ResponderEliminarTudo de bom para ti em mais um ano, querida L.
Beijos.
Esqueça tudo o resto e delicie-se com essas águas cálidas que lhe beijam os pés. E sorria ao 2009 que agora começa. :-)
ResponderEliminarum feliz 2009!
ResponderEliminarTudo de bom para ti também, linda :-)
ResponderEliminarTomara eu, Mike, vou ter de esperar um tempo, mas sorrir sempre, claro :-)
Obrigada, igualmente
Um 2009 tão iluminado como o ano que passou.
ResponderEliminarIgualmente, Patti :-)
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