Horas mortas noite escura Uma guitarra a trinar Uma mulher a cantar O seu fado de amargura E através da vidraça Enegrecida e rachada Aquela voz magoada Entristece a quem lá passa
Vielas de Alfama Ruas da Lisboa antiga Não há fado que não diga Coisas do vosso passado Vielas de Alfama Beijadas pelo luar Quem me dera lá morar P'ra viver junto do fado
A lua às vezes desperta E apanha desprevenidas Duas bocas muito unidas Numa porta entreaberta E então a lua corada Ciente da sua culpa Como quem pede desculpa Esconde-se envergonhada
Vielas de Alfama Beijadas pelo luar Quem me dera lá morar P'ra viver junto do fado
Lisboa casta princesa Que o manto da realeza Abres com pejo No casto beijo. Lisboa tão linda és Que tens de rasto aos pés A magestade Do Tejo. Lisbos das Descobertas De tantas terras desertas Que deram brado No seu passado. De Lisboa tens a coroa Velha Lisboa da Madragoa Quantos heróis Tens criado. Sete colinas tem teu colo de cetim Onde as casas são boninas Espalhadas em jardim. E no teu seio, certo diz que foi gerado E cantado pelo povo Sonhador o nosso fado.
Horas mortas noite escura
ResponderEliminarUma guitarra a trinar
Uma mulher a cantar
O seu fado de amargura
E através da vidraça
Enegrecida e rachada
Aquela voz magoada
Entristece a quem lá passa
Vielas de Alfama
Ruas da Lisboa antiga
Não há fado que não diga
Coisas do vosso passado
Vielas de Alfama
Beijadas pelo luar
Quem me dera lá morar
P'ra viver junto do fado
A lua às vezes desperta
E apanha desprevenidas
Duas bocas muito unidas
Numa porta entreaberta
E então a lua corada
Ciente da sua culpa
Como quem pede desculpa
Esconde-se envergonhada
Vielas de Alfama
Beijadas pelo luar
Quem me dera lá morar
P'ra viver junto do fado
Fado Lisboa
ResponderEliminarEugénia Melo e Castro
Composição: Raúl Ferrão / Álvaro Leal
Lisboa casta princesa
Que o manto da realeza
Abres com pejo
No casto beijo.
Lisboa tão linda és
Que tens de rasto aos pés
A magestade
Do Tejo.
Lisbos das Descobertas
De tantas terras desertas
Que deram brado
No seu passado.
De Lisboa tens a coroa
Velha Lisboa da Madragoa
Quantos heróis
Tens criado.
Sete colinas tem teu colo de cetim
Onde as casas são boninas
Espalhadas em jardim.
E no teu seio, certo diz que foi gerado
E cantado pelo povo
Sonhador o nosso fado.
Ah fadista! (gargalhada)
ResponderEliminarBela foto, Leonor? Que é que a tirou? (risada) ;)
O fado é a expressão mais pura dos portugueses....
ResponderEliminarQue inspirada, Ana! Lisboa é mesmo a sua paixão :)
ResponderEliminarPois, Mike, fui eu :)
Belo pormenor.
ResponderEliminarEstas vielas só se encontram mesmo em Lisboa :)
ResponderEliminarObrigada, Dylan
ResponderEliminarEstive em Dubrovnik recentemente, Viagens, e há uma parte da cidade que me fez lembrar Lisboa. E a propósito, adorei Dubrovnik!