Algures num tempo passado quando eu era ainda uma activista convicta no Bookcrossing alguém se terá mostrado muito admirado por eu gostar de José Saramago e de António Lobo Antunes ao mesmo tempo. Este categorização da vida e esta necessidade de viver em alternativas, ou um ou outro, e a preto e branco foi algo que sempre me intrigou. E muito. Nenhum deles se exclui e não há nada num que me faça odiar o outro. Não entendo. Nestes últimos dias em que as notícias da fome no Corno de África, o terrorismo na Noruega e a morte de Amy Winehouse convergiram, esta dicotomia regressou em força, como se lamentar um excluísse um outro e houvesse quotas para a indignação e choque. E eu continuo sem entender.
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Estou contigo, Leonor, também não entendo...
ResponderEliminarMas que eles 'andem' aí, 'andem' :))))
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