Às vezes ponho os textos em
pousio, enrolados em panos para que levedem, guardados em papel de alumínio
para que não pereçam, aconchegados para que medrem, saudáveis e fortes, envolvidos na doce esperança de um dia ser. Lá
nesse viveiro de textos pousam muitas palavras e dormem pedaços de prosa começada aos sabor dos sabores, indisciplinados e caprichosos. Nesse recôndito lugar há textos que dormem. E depois há pedaços
desconjuntados, ideias soltas, um parágrafo, dois períodos, um fim ou um
início ou apenas palavras juntas como peças de puzzle. Lá onde ouso ir de vez em quando
vivem pedaços de mim à espera.
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