.Conheces um poema da Sophia chamado MEDITAÇÃO DO DUQUE DE GANDIA. SOBRE A MORTE DE ISABEL DE PORTUGAL? Um dos versos e: Nunca mais amarei quem não possa viver Sempre.
Fantasminha, a escrita ajuda-me a superar esta ausência e acho que o meu pai também gostaria que assim fosse, sem lutos nem dramatismos. Tento escrever-lhe e escrever-vos para não chorar tanto. Um grande beijinho
Ich werde immer wenige Menschen besitzen, damit ich ihren Verlust nie verschmerzen kann*
.Conheces um poema da Sophia chamado MEDITAÇÃO DO DUQUE DE GANDIA. SOBRE A MORTE DE ISABEL DE PORTUGAL?
ResponderEliminarUm dos versos e: Nunca mais amarei quem não possa viver Sempre.
Os teus posts emocionam-me sempre, querida papalagui...
ResponderEliminarNão conheço. Mas aqui o nosso amigo Canetti é profícuo em meditações e aforismos sobre a morte. Vou procurar esse da Sophia.
ResponderEliminarFantasminha, a escrita ajuda-me a superar esta ausência e acho que o meu pai também gostaria que assim fosse, sem lutos nem dramatismos. Tento escrever-lhe e escrever-vos para não chorar tanto.
ResponderEliminarUm grande beijinho
Nunca mais
ResponderEliminarA tua face será pura limpa e viva
Nem teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Obrigada, Joana. O poema é lindíssimo.
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