Era alto, alegre, meio desconjutado pelo crescimento rápido, muito bem disposto e tinha um sorriso feliz e genuíno. Tinha dezoito anos, o Rodrigo. A vida corria bem, apenas com os sobressaltos da adolêscencia. Contou-me a mãe ontem que depois de doze anos de escola, estava finalmente feliz com o curso, agora universitário. E foi Sábado pela madrugada. Um acidente brutal pôs fim à vida tão leve e sorridente daquele menino de olhar vivo e caracóis rebeldes. Não há palavras, não há colo que possa dar aos meus alunos, inconsoláveis pela perda do colega e amigo. De novo a total impotência perante o sofrimento de todos. Nada que se lhes possa dizer nem fazer. O tempo, diz-se e eu sei que sim. A brutalidade da vida começou agora e escolheu-lhes o Rodrigo.
Enfim que se dizer nestas alturas? não há palavras de conforto... beijinhos
ResponderEliminar:(
ResponderEliminarBeijo grande, Leonor.
Infelizmente não se pode dizer nada mas estou cheia de pena de todos: do garoto que tinha uma alegria imensa de viver, dos pais e dos meus alunos que estão devastados :(
ResponderEliminarbeijinhos
Não obstante este poste triste, vou incluir esta 'curva' no meu percurso habitual.
ResponderEliminarApareça sempre, jrd, esta circunstância é bem triste, mas habitualmente sou mais bem disposta :)
ResponderEliminarAconteceu-me a mim no meu 12ºano... tinha por volta desta idade, e lembro-me bem de como estávamos todos no liceu.
ResponderEliminarBeijos, again :)
Tadinhos, não sei que lhes fazer, mas ao mesmo tempo, e isso deixou-me a pensar, eles acham que a morte do Rodrigo é uma chamada de atenção, tendo em conta as circunstâncias do acidente brutal.
ResponderEliminarBeijos também