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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
A minha casinha no Natal

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Os sonhos
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
No silêncio
Elias Canetti
O silêncio é a língua que melhor falo. Sem declinações, casos, tempos verbais, conjugações ou gramáticas espartanas. Não tem vírgulas, hífens ou apóstrofes. No silêncio não há recriminações, desconhecem-se acusações, ignoram-se lamentos. No silêncio as lágrimas correm silenciosas e mudas, não se calam à primeira ordem. No silêncio não há tons de voz estridentes ou palavras desconjuntadas, articuladas em amálgama com as lágrimas. Apenas no silêncio digo exactamente o que quero dizer.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Faltas tu
sábado, 15 de dezembro de 2007
On my side
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Cansaço
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Fukitol
sábado, 8 de dezembro de 2007
Ó Robinson Crusoe, isso faz-se?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Lux facta esd

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Adeus
domingo, 2 de dezembro de 2007
sábado, 1 de dezembro de 2007
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Tortura medieval
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Texto procura-se
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sábado, 24 de novembro de 2007
Centros comerciais
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Momento sitemeter (1)
depilação pubica luis figo
e de factos da vida como
como crescem as mamas ?
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Ai que Saudades
e duma água de coco
e duma caipirinha
e dum mojito
duma cachupa no Mateus.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Cheiro a puta
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
À atenção dos transeuntes, amigos e visitantes
domingo, 18 de novembro de 2007
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Momento Houaiss
- E isso é o quê, setora?
- Isso o quê?
-Isso, da defensiva.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Afinal havia outro
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Deliziosi biscotti croccanti
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Maioridade
João Ubaldo Ribeiro regressa ao Brasil, para trás a experiência de Berlim e a rua Storkwinkel, a morada berlinense que admite ter-lhe deixado saudades, e brindou-nos com um belíssimo livro, breve, mas prenhe das impressões de um brasileiro em Berlim e que acabaria por emprestar o título à obra.
Kaminer ficou. Berlim torna-se, entretanto, o cadinho fervilhante de que são feitos quase todos os seus livros. Kaminer assume-se como não berlinense no único livro que dedica abertamente à cidade, Ich bin kein Berliner, a paródia evidente a uma das afirmações mais simbólicas do século passado. A dúvida persiste, no entanto, e para saber fica, se este estatuto de forasteiro serve à escrita, à figura pública do escritor ou ao real sentimento de inadaptação que provou ser um dos ingredientes imprescindíveis e de sucesso nas obras de Kaminer, mais ainda se pensarmos que tem intenções de candidatar-se a Burgomestre da cidade.
E Berlim não é cidade mãe, materna e acolhedora. Não tem regaço nem colo. Não nos canta canções de embalar nos crepúsculos agitados. Berlim é o oposto da mãe: dispersa, áspera, desigual, imensa e indiferente. Em Berlim podemos ser anónimos eternamente, um entre muitos na multidão frenética, multicolor, multicultural, lançados à mercê dos humores da sua altivez e intensidade que congrega a ironia e contradição dos acontecimentos históricos e sociais mais transformadores da Europa do século XX. E duma cidade assim, a história inscrita em cada pedra e a espreitar a cada esquina, só podiam brotar muitos livros, possíveis pela comunhão com a cidade que 9 de Novembro de 1989 permitiu.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Um mundo inteiro
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Do que não vem nas receitas

A melhor ginja artesanal que terei bebido foi feita pela mão da minha tia, corria então o longínquo ano de 1995, há mais de uma década, portanto. O aroma desprendia-se de imediato no contacto do néctar rubro com o cálice de dimensões generosas, assim me cutuca a memória presente da mescla do perfume da canela com a cor densa de textura licorosa, ou não fosse ginja, com os frutos mínimos esféricos no fundo da garrafa bojuda que julgo ainda existir em casa dos meus pais. E vem tudo isto a propósito das receitas de cozinha. Podem incluir o mais sofisticado e rigoroso modo de preparação, ingredientes de qualidade excelsa, exóticos, raros, frescos, biológicos, mas caso sejam ausentes e desvalidos do toque mágico e alquímico de quem os une, casa, funde e mistura, qualquer cozinhado potencialmente perfeito e opíparo transformar-se-á numa sensaboria inodora e insípida. E, também por isso, nunca entendi quem aferrolha a sete chaves segredos de cozinha, guarda para si receitas e toques especiais que, teoricamente e aos olhos dos avaros e zelosos guardiães dos mistérios de sabores, transformam um simples prato num manjar divino. Qualquer receita é potencialmente um desastre ou um sucesso, assim a mão de quem a labora e prepara. Por isto também tenho a certeza de que jamais provarei ginja como a da minha tia.
também no GR
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Vinganças
sábado, 3 de novembro de 2007
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Pão-por-deus
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
O russo

No dia seguinte, o Manel Francelino investiu. Na podia ser, atão, na podia ser, ele era a estrada com tapete novo, ele era os traços a serem pintados, os muros. Perguntou ao rapaz que estava lá entretido a mandar parar os carros, uma vida triste, a levar com os fumos dos escapes e agora vermelho, agora verde, levanta a tabuleta, vira a tabuleta, siga, siga. O homem foi peremptório na resposta. É o russo, ti Manel, é o russo que vem aí. Ah, disse o Manel Francelino O Ruço sobrinho da Ti Mari Ruça? Não, homem, o russo, o Putin! O Pinto? Na tou a ber, mas deve ser importante esse ruço. Pois, é importante é. Manel Francelino ficou desolado. Afinal havia alguém mais importante que a senhora da Nazaré, ainda por cima homem, ruço e não era o sobrinho da Ti Mari Ruça.
imagem: minha
domingo, 28 de outubro de 2007
Muitos anos de vida

E porque hoje a menina das estrelinhas comemora o seu aniversário,
aqui fica uma flor do meu jardim para uma das flores que ilumina este cantinho.
Mil beijos.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Nunca se sabe
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Nos astros
terça-feira, 23 de outubro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
terça-feira, 16 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
sábado, 13 de outubro de 2007
Rules for cats

Fancy Mews, Rules for Cats.
foto: minha
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Contemporaneidades
A cadeira. A culpa é da cadeira. Onde é que já se viu fazerem cadeiras deste tamanho? E pesadas como tudo… A velha pensou Onde é que já se viu é vocês serem uns frouxos de merda, que nem força têm para levantar a cadeira. Sorriu apalermada, porém, pondo a sua melhor cara de velhinha entrevada, que ela era alfabeta, mas não era suficiente. Ó Maria, tens aí o número de telefone do gajo das cadeiras? Vamos reclamar. Se fosse na América até nos davam era uma indemnização… Os olhos da Maria filha da velha reluziram. Como? O quê? Uma indemnização? Uma I-N-D-E-M-N-I-Z-A-Ç-Ã-O? Se nos vão dar dinheiro, guito, pilim, cacau, bago, massa, o melhor é mandarmos apertar mais a escada. Chama mas é o pedrêro. Amontoados nas escadas novas da casa nova decidiram exaustos Eh pá, tentamos mais uma vez e pronto e a Maria filha da velha retorquiu Cuidado. Muito cuidadinho com as minhas escadas. Ainda me dão cabo do mármore. E o marido da Maria filha da velha Mas afinal, queres tentar ou não? A Maria filha da velha retorquiu Ó pá, eu quero tentar, mas as escadas custaram-me um dinheirão e se os gajos não sabem fazer cadeiras de rodas de jeito, a gente pede-lhes a tal indemnização. Não me lixem é as escadas. E mais uma vez Puxa aí. Empurra agora. Vá, só mais um bocadinho. Ai que tá quase. Um, dois, TRÊS.
A velha continuava impávida e serena, com o ar estonteado de velhinha paralítica e entrevada enquanto gargalhando para dentro Andem, seus animais. Façam força que eu gemo, seus cabrões, que me gamaram tudo. Era só mordomias, marcas e manias. E eu que me esfalfei a trabalhar e agora deixavam-me no vão das escadas? Entre suores e esgares do esforço, alvitrou-se As escadas são é apertadas. O gajo que fez isto não mediu bem. A Maria filha da velha tomou-se de razões Ai isso é que mediu, sim senhora, que foi o melhor arquitecto. O marido da Maria filha da velha inquietou-se perante a evidência Mas se cadeira não passa... A Maria filha da velha ripostou Mas isso não me interessa nada, porque o arquitecto é que sabe e se ele fez isso assim é porque assim é que é e mai nada. E o amigo do marido da Maria filha da velha Atão tu não lhe dissestes que a tu mãe tava numa cadeira de rodas? A Maria filha da velha não se deu por achada Tinha que ser assim, porque se não a casa ficava mal. O arquitecto até falou duma coisa da arquitectura, ai, como é que é? Com… com… que a casa tinha que ter umas linhas com… conterrâneas, ai…
A velha, que era velha e entrevada mas não era suficiente, retorquiu do alto da cadeira de rodas, recolhendo o ar de velhinha patética Contemporâneas, linhas contemporâneas, sua burra Pasmaram. A filha da velha até pensou que lhe ia dar uma coisa má Ó mãe, ó minha rica mãezinha, você não se me enerve que ainda lhe pode dar uma anorexia… E a velha respondeu APOPLEXIA, sua burra. Já não me chegava o suficiente. E agora, tirem-me daqui.
A velha foi para um lar, ausente de escadas com linhas contemporâneas, e foi feliz o resto dos seus dias. Longe dos filhos, aproveitava os dias falando com os seus congéneres, trocando experiências, aproveitando as tardes soalheiras de Outono, confortável na cadeira de rodas e um dia, quando a filha a foi visitar, questionou Quem és tu? Não que a velha não a reconhecesse, mas a candura dos dias no lar apagara as memórias desagradáveis e, com essas memórias, as pessoas que as tinham tornado desagradáveis.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Perfume de Gardenias
Bellísimos destellos de luz en tu mirar
Tu risa es una rima de alegres notas
Se mecem tus cabellos cual onda de la mar.
Para a minha mãe pelas gardénias que hoje me ofereceu.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
O Botas
também aqui
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Muitas vidas
domingo, 7 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Dia do Animal
George Bernard Shaw
Dizia Mahatma Gandhi que a grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser julgados pelo modo como os seus animais são tratados. Se assim fosse, muito haveria a dizer sobre Portugal e o constante abandono verificado, mais evidente nos períodos de férias. Deixo-vos com estas palavras, hoje que se comemora o Dia do Animal, de quatro patas, bem entendido, e menos asnos que muito burros que não zurram.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Nem bem nem mal
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
sábado, 29 de setembro de 2007
O nome das coisas

Diz-se na aldeia que a dona da padaria tem um feitio pouco apaziguador, que não guarda para si o que lhe não agrada e que é pouco amistoso no tratamento dos empregados. E como sei tudo isto? Sei tudo isto porque, um dia na mercearia entre a maçã e amêxa, alguém terá dito que a dona da padaria tinha moído o juízo de tal forma a uma empregada, já não rapariga nova, que a pobre estava mal dos nerbos. A dona da padaria é uma mulher pequena, morena, magra e com o despacho característico das mulheres na aldeia. Jamais ficará quieta se puder andar e jamais se calará se puder falar. Foi assim também que relatou um dos seus partos. Ao que parece, terá rezado a cartilha ao clínico, o homem assustado actuou a contento e também sei isto, não porque eu e a dona da padaria sejamos íntimas. Sei isto porque a dona da padaria, um dia enquanto aviava as carcaças e as bolas, terá relatado esse momento de excelsa elegância que algumas mulheres gostam de relatar: o parto, essa odisseia de esgares, gritos, fluidos, bolsas de sei lá quê que se derramam por uma mulher desprevenida abaixo, médicos, médicas, enfermeiros e enfermeiras a espreitar mistérios insondáveis da natureza feminina, contracções, dilatações e expulsões, valha-me a santa, para que é precisa a inquisição, se se pode parir? E assim foi que, de olhar vivo, explicou, fluente e experiente na desova, como tinha sido.
Na padaria, o pão não é sempre o mesmo. O pão é sempre o mesmo, mas a denominação vai variando, portanto não chega apenas falar-se a língua dos homens, há que dominar o código, as nuances, as particularidades, as subtilezas. O que num outro lugar é denominado de papo-seco na padaria não se resume a esta sensaborona classificação. Uma ocasião, e após ter sido convenientemente informada de mais uma alteração da nomenclatura, entrei já tarde na padaria, numa hora do dia em que o pão habitualmente já teria sido todo vendido e perguntei à dona da padaria se ainda havia pão. Impunha-se a utilização da nomenclatura recentemente adoptada e, mesmo sentindo que talvez estivesse a perguntar o óbvio, algo visivelmente exposto à minha frente, arrisquei Tem maminhas? A mulher não se ficou e atirou-me Não quer mesmo que lhe responda, pois não? Trocámos um sorriso cúmplice e perguntei Então, mas como é que se chama esse pão? A mulher retorquiu Bicos! Ah muito bem! Então e há bicos? A mulher disse Não sei se o padeiro vai cozer mais pão hoje. Pedi-lhe Então, veja lá, se faz favor, se o padeiro vai fazer mais bicos hoje... No meu tempo, padeiro fazia pão. Bicos eram deixados, se não para outras ocasiões, definitivamente para outras áreas profissionais.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
terça-feira, 25 de setembro de 2007
English as she is spoke
Na terra dos cegos o que tem um olho é rei.
José da Fonseca & Pedro Carolino, English as she is spoke

English as she is spoke, The new Guide of the Conversation, in Portuguese and English, in Two Parts, da autoria de José da Fonseca e Pedro Carolino é uma obra que não deixa ninguém indiferente. O guia de conversação inglesa para estudantes portugueses data de 1855, foi elaborado a partir de um dicionário de Inglês/Francês e um de Francês/Português e, ao que parece, a total ausência de auxiliares de língua inglesa, inclusivamente de conhecimentos basilares da língua de Shakespeare por parte dos autores, não constituiu qualquer óbice, obstáculo ou impedimento. Para memória futura, o livro perdura com pérolas de incontida comicidade. Certamente se os autores tivessem intencionalmente escrito um livro humorístico, não obteriam o efeito deliciosamente hilariante contido nestas páginas.
O livro divide-se em duas partes. A primeira versa sobre o vocabulário português e inglês e a segunda sobre diálogos familiares na qual se incluem anedotas, idiotismos -expressões idiomáticas- e provérbios. Recomendo, pois, aos caros leitores para a próxima vez que quiserem saber novidades, arrisquem What news is there? ou qual é o assunto do momento Which they speack?, se estiveram com pressa digam-no no inglês fonsequiano I am pressed myself, se tiverem uma pergunta dirigida ao mercado editorial nada como But why, you and another book seller, you does not to imprint some good works? E, mesmo tendo acabado o tempo dos pêssegos, recomenda-se These apricots and these peaches make me and to come water in my mouth. Acredito que estejam incrédulos por esta altura mas se me disserem I believe not it, respondo-vos Nor I either.
Outras pérolas imprescindíveis na comunicação do quotidiano incluem I have put my stockings outward ou seja, calcei as meias do avesso ou às avessas. Sem esta, quem conseguiria sobreviver? ou He is drowned of debts, muito útil tendo em conta o contexto socio-económico do momento presente ou ainda para os amantes fervorosos I dead myself envy to see her, bem melhor do que a versão portuguesa Ardo em desejo de a ver. Caso tenham filhos ou seja necessário um conselho paternal nada como Apply you at the study during that you are young. Uma coisa vos digo: that may dead if I lie to you que é como quem diz, morra eu se vos minto mas não será demais pedir-vos Put your confidence at my, confiem em mim, claro.
E foi tudo isto no século XIX, imaginem se José da Fonseca e Pedro Carolino presenciassem os discursos com que José Sócrates nos tem brindado. Escreveriam tomos inteiros, uma enciclopédia, certamente.
Também aqui
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
domingo, 23 de setembro de 2007
Num mundo perfeito

foto: minha
sábado, 22 de setembro de 2007
Pelo cheiro é que vamos
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Aqui quieta
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Frio? Não, eu uso uma termotebe
Das muitas graçolas, piadolas e incongruências com que este governo e o Ministério da Educação nos tem brindado, esta é particularmente - ora, deixa-me cá ver um adjectivo- hilariante, curiosa, espirituosa, divertida, disparatada. Conheço algumas escolas e nenhuma tem aquecimento central, nem sequer aquecimento. Provavelmente quando Maria de Lurdes Rodrigues se desloca às escolas de olhar cândido e condescendente, afagando a cabeça das crianças e quando José Sócrates, de ar generoso, caridoso, benemérito -igual a ele só São Nicolau- distribui portáteis pelo país fora, as escolas estão aquecidinhas, os meninos perfumadinhos e lavados e os professores de farpela domingueira igualmente perfumados e lavados, tudo para o efeito claro. O paraíso, portanto.